sábado, 17 de dezembro de 2011

Ele sentou, olhou a arma na mesa ao lado.
Pegou-a.
A pistola era gelada e precisona-va sua têmpora como um prego.
O Gatilho era como uma corda.
Leve.
Ele queria desaparecer.
Virar um fantasma.
A unica coisa que a restava era a solidão.
E seu fracasso.
Boom...

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Sentado no ponto de ônibus, mesmo com o casaco, passava frio.
 Mas aquilo não ia impedi-lo, não, ele estava esperando aquilo a muito tempo.
Batia os pés.
No ritmo da musica que tocava no volume aceitável para não incomodar ninquém. 
Ele subiu no ônibus, e viu seu lugar no fundo.
Poltrona 25, do lado do corredor.
Tomou cuidado para não acordar o velho ao lado.
Ele cheirava a álcool. 
Ignorou-o e continuou acordado a viajem inteira.
Desceu do ônibus, nem um pouco cansado.
Milagrosamente arrumou um táxi, a cidade era grande e chovia muito.
Contou o dinheiro e saiu do táxi, ele não teria dinheiro para tudo se anda-se mais.
Foi andando na chuva os 4 quarteirões que faltavam para o hotel combinado. 
entrou, fez o cadastro e pegou um quarto de solteiro, o menor que tinha.
Guardou as coisas e foi tomar banho.
Dormiu.
Sonhou com o próximo dia.
O qual ele começaria tudo de novo.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Simplesmente um cara ocupado, e sem tempo para si mesmo ou para os outros.
Com seus documentos e tralhas na mochila, indo para casa depois de um dia cansativo.
Com a mochila nas costas ele ia atravessar a rua para pegar o ônibus, ele foi olhar as horas no celular.
e percebeu que era seu aniversario.
Olhou o bar ao lado e entrou.
Pediu um café e começou a pensar.
Comprou um cigarro.
E voltou ao passado...
Voltou a arranhar a mesma ferida.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Ele bateu o cigarro no para-peito no qual estava apoiado, não se importando se as cinzas cai-sem no oceano e matarem alguns peixes, Olhou mais uma vez o sol que estava se pondo.

Ele botou os cabelos para traz, e foi embora, já presumindo a chuva que viria.

eu podia tentar de novo...


Desde o começo.